quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Hipercalóricos - Você é um ectomorfo?


Em 1940 o Dr. William H. Sheldon apresentou ao mundo a teoria dos "Somatotipos". Sua teoria descrevia três tipos básicos de estrutura corporal: os endomorfos, caracterizados pela predominância de gordura corporal; os mesomorfos, conhecidos por apresentarem uma musculatura bem desenvolvida; e os ectomorfos, que vamos nos aprofundar neste artigo.
O ectomorfo tem como biotipo uma pessoa magra e com musculatura menos desenvolvida. Geralmente, as pessoas com esse biotipo estão em constante batalha para conquistar ganho de peso e massa muscular. Sua taxa de metabolismo é mais alta que o normal. Isso proporciona uma queima calórica mais rápida do que o processo de armazenamento. Também por essa razão, as proteínas passam a servir como fonte de energia e comprometem o desenvolvimento muscular.
A teoria do Dr. Sheldon virou uma referência na comunidade científica mundial e está presente em quase toda literatura sobre perda de peso, fitness e bodybuilding.
Para se obter ganhos musculares por meio da musculação, especialmente para aquelas pessoas classificadas como ectomorfos, as seguintes regras devem ser seguidas:
(1) Malhe pesado na academia, com muita carga de peso e muita intensidade. Seja consistente com os seus treinamentos e certifique-se de estar fazendo os exercícios de forma adequada, seguindo os movimentos corretos. Dê preferência aos exercícios de movimentos compostos, tais como supino, agachamento e peso morto (deadlift) na sua rotina de treinamentos.
Esses exercícios exigem muito do corpo, mas resultam em melhores ganhos totais. Isso acontece por causa da quantidade extra de hormônio do crescimento (hGH) liberada durante esses movimentos. Dessa forma, você ganhará músculos em vários outros grupos musculares que não estejam sendo especificamente focados no exercício. Inclua também movimentos básicos, tais como, rosca bíceps direta (para bíceps) e desenvolvimento (para ombros).
(2) Ingira uma quantidade suficiente de proteína para suprir a demanda por aminoácidos gerada pelos treinos.

(3) Se esforce para fazer 6 refeições por dia, em intervalos de 2 ou 3 horas no decorrer. Tente manter as calorias provenientes da gordura entre 15% e 25% do seu consumo total. Se você ultrapassar muito esses parâmetros, muito do peso que você ganhar pode ser gordura.

(4) Aumente o seu consumo calórico diário para um nível suficiente, que dê suporte para a prática de exercícios intensos, mas não exagere para evitar o acúmulo de gordura.

(5) Beba muita água. O consumo de água é essencial para o crescimento muscular. Tente beber entre 3 e 4 litros por dia. Leve uma garrafinha de água para a academia também. Atividades físicas intensas estimulam a perda de líquido, sendo essencial repor esse líquido. Adicionar preparados energéticos
 pode ser uma ótima opção, além de serem deliciosos.
(6) Mantenha seu treino aeróbico em um nível mínimo, não mais do que 30 minutos por dia, 4 a 5 dias por semana. Isso é mais recomendável ainda para aqueles que estão começando a fazer musculação e ainda estão muito magros. É indiscutível que toda atividade aeróbica contribui muito para uma vida saudável, mas lembre-se de não exagerar ao ponto de atrapalhar o seu desenvolvimento muscular.

É altamente recomendável o uso de hipercalóricos. Esses shakes com alto valor calórico e nutricional constituem uma forma prática de adicionar mais calorias de qualidade no seu dia-a-dia, sem que seja necessário comer pratos de comida enormes nas suas refeições.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Um copo de chá verde ao dia ajuda a combater o câncer de pulmão

O chá verde pode diminuir os riscos de câncer do pulmão em fumantes e o avanço da doença. É o que sugere um estudo recente feito pela pesquisadora taiwanês I-Hsin Lin, da Chung Shan Medical University, em Taiwan. Segundo a pesquisadora, os resultados são visíveis principalmente em fumantes que não são geneticamente suscetíveis ao aparecimento de câncer.

A diminuição dos riscos ocorre por conta dos antioxidantes presentes no chá, que impedem o desenvolvimento de células infectadas. O estudo analisou 170 pacientes com diagnóstico de câncer pulmonar e 340 pacientes saudáveis.

Os pacientes descreveram seus hábitos de fumo de cigarro, de ingestão de chá verde e também como era o seu estilo de vida nos cinco anos anteriores à doença.

Após esse questionário, os pacientes foram submetidos a um teste de genótipo, que identificaria possíveis genótipos relacionados ao risco de câncer.

Os participante não-fumantes do estudo que não consumiam chá verde apresentaram cinco vezes mais riscos de desenvolver câncer de pulmão que aqueles que consumiam pelo menos um copo de chá verde por dia.

O risco subiu em treze vezes para os fumantes que não consumiam o chá.

Fonte: http://msn.minhavida.com.br/conteudo/10815-Um-copo-de-cha-verde-ao-dia-beneficia-pacientes-com-cancer-de-pulmao.htm

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

BCAA além do músculo


O BCAA também mostra efeitos adicionais, além daqueles conhecidos como construtores musculares.

Quando absorvido via oral, o BCAA chega ao fígado em alta concentração. Estudiosos demonstraram que o BCAA, ao chegar no fígado, sofre a retirada do radical amino, transformando-se em ceto ácidos ramificados. Estes ceto ácidos ramificados têm efeito direto na célula hepática, estimulando a síntese de proteína e a reprodução de células hepáticas.

Por isso, ele tem sido usado como suplemento oral em pacientes com cirrose hepática, e os trabalhos não tão recentes assim demonstraram uma melhora em quadros subjetivos de avaliação de qualidade de vida no indivíduo com cirrose hepática. Este efeito "hepatoprotetor" demonstrado do BCAA pode explicar seu efeito antioxidante (induzindo produção de proteínas e peptídeos pela célula hepática), aumentando a síntese de glutationa. Então o BCAA teria vários efeitos nesse grupo de pacientes, como estimulo da síntese de proteína, efeito antioxidante e estimulo da reprodução de células hepáticas.


Dr. Henry Okigami
Bibliografia:

- Nishiguchi S, Habu D. Effect of oral supplementation with branched-chain amino acid granules in the early stage of cirrhosis. Hepatology Research 30S (2004) S36-S41

- Hutson SM, Sweatt AJ, LaNoue KF. Branched-Chain Amino Acid Metabolism: Implications for Establishing Safe Intakes. J. Nutr. 135: 1557S-1564S, 2005..

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Festas, férias e perda muscular

Com a chegada das festas de fim de ano e das férias escolares, muitos acabam diminuindo o treinamento, ou mesmo interrompendo-o completamente. Na área do Treinamento Esportivo, isso é denominado destreinamento. A pergunta que sempre fazemos nesse período é, “quanto perderemos de massa muscular?” Antes de mais nada é preciso que entendamos que a “perda muscular” nada mais é do que a diminuição do tamanho das fibras musculares, ou células musculares. A resposta para a pergunta acima não é simples, mas tentarei sintetizar aqui.

É fato que a interrupção dos treinos vai levar a perda de massa muscular, mas o quanto será perdido depende de diferentes variáveis, sendo as principais: (1) tempo de diminuição ou interrupção do treinamento; (2) tipo de treinamento que se realizava (e.g. atividades como corrida ou musculação); e (3) grau de treinamento da pessoa (e.g. praticante recreativo de academia ou atleta). Segundo os pesquisadores espanhóis Mujika e Padilla (2001), as perdas musculares são mínimas quando o período de interrupção do treinamento é pequeno. Ou seja, no caso de interrupção por um período de três semanas, há relatos de diminuição da célula muscular de aproximadamente 6%, principalmente em praticantes de musculação e atletas de esportes acíclicos, como o futebol. Porém, para aqueles que praticam apenas exercícios cíclicos (i.e. aeróbios), como corridas ou ciclismo, não se observou diminuição da célula muscular. Logicamente a permanência em inatividade por um longo período tem o seu preço, principalmente para atletas de força, como levantadores de peso e fisiculturistas. Após sete meses sem treino, esses atletas chegam a perder entre 10% a 30% da massa muscular, o que pode equivaler a diminuição de 6 cm da circunferência de braço em um praticante que tivesse 50 cm inicialmente.

Com relação à força, as perdas são praticamente insignificantes após curtos períodos de interrupção do treinamento (i.e. duas semanas). Entretanto, a partir de dois meses de interrupção desse, pode-se ter uma perda de 7% a 12% da força muscular.

Ganhar massa muscular e força não é uma tarefa fácil, sendo assim, vai aqui uma recomendação: aproveite o período das festas para descansar, mas não se esqueça de voltar às atividades o quanto antes! Quanto mais tempo em inatividade, maior a perda. 


Prof.Dr. Marco Carlos Uchida
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